quarta-feira, 31 de maio de 2017

A importância das escolas de samba na música

"O maior show da terra" assim o carnaval das escolas de samba ficou conhecido em samba emblemático da União da Ilha do Governador - É hoje de 1982. Com grande adesão popular, as escolas de samba lotam a Marquês de Sapucaí, cenário dessa grande festa, que reúne apaixonados pela cultura popular brasileira.

O incentivo da Prefeitura do Rio de Janeiro pelas escolas de samba, restauraram quadras de diferentes agremiações, um bom exemplo disso é o caso da União da Ilha que teve sua quadra totalmente reformada desde a fachada até seu interior, com inclusão de sistema de ar refrigerado por toda extensão da quadra.

Uma quadra nova resulta em uma maior participação da comunidade em eventos produzidos pela escola, como feijoadas, disputas de samba, shows, dentre outros. Não se pode deixar de considerar ainda, a importância dos turistas, encantados pela cultura brasileira, sobretudo, do Rio de Janeiro lotam as quadras com o objetivo de se divertir e conhecer o carnaval carioca.

Não se pode deixar de considerar ainda, a missão social das escolas de samba. O GRES União da Ilha do Governador, por exemplo, vem ganhando destaque por seu projeto social, a Escolinha de Bateria. Trata-se de aulas gratuitas de percussão que acontecem todas as terças-feiras, das 19h às 22h, na quadra da escola. O projeto tem como objetivo acabar com o tempo ocioso de jovens carentes moradores de comunidades dominadas pelo tráfico de drogas, além de formar futuros ritmistas para a agremiação. A frente do programa está o primeiro repique da União da Ilha e mestre da bateria da Cavalinhos Marinhos (escola mirim da agremiação insulana), Wallace Martins, mais conhecido como bigode. Nesse vídeo ele conta um pouco da sua trajetória no samba e como chegou a tocar com músicos famosos, como Arlindo Cruz, além de mostrar um pouco mais sobre a escolinha de bateria, através de entrevistas com aluno Allef Silva e pais de alunos:


Por tudo isso, torna-se evidente a grande importância das escolas de samba para o Rio de Janeiro e a importância da música como elemento transformador, seja alimentando a economia do estado, seja no lazer. Como já se disse em samba antológico: "Não deixe o samba morrer".

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