quarta-feira, 17 de maio de 2017

Crítica: Operação Big Hero (Big Hero 6)

Imagem: Divulgação (Walt Disney Studios)
Vencedor do Oscar de Melhor Animação, em 2015, Operação Big Hero é o primeiro filme animado produzido pela Disney Studios com personagens da Marvel.

O longa conta a história de Hiro Hamada (Ryan Potter), um gênio adolescente que desenvolve os microbots - pequenos robôs que se interligam magneticamente por meio do controle mental. Quando sua tecnologia é roubada por um vilão mascarado, Hiro forma uma equipe de super-heróis com o robô Baymax (Sctt Adsit) e mais cinco amigos.

Sem dúvida nenhuma, o espírito do filme é Baymax, um fofo e inocente robô, criado para oferecer cuidados médicos. Porém, sua inocência, natural dos seus primeiros dias de vida, vai lentamente abrindo espaço para uma maturidade até o clímax do filme, quando o robô toma uma difícil decisão, cumprindo com Hiro, a jornada do herói.

A cenografia também surpreende. Situado na cidade fictícia de San Fransokyo, o filme integra elementos das cidades de San Francisco e Tokyo, com direito à uma versão da Golden Gate com acabamento oriental.

Com uma pegada Sessão da Tarde, o filme ainda traz cenas hilárias e ironicamente pedagógicas, como a que lembra da importância de sempre usar o cinto de segurança, mesmo que você esteja em uma perseguição fugindo de milhares de microbots controlados por um vilão mascarado.

Sem dúvida, a animação já é mais um clássico Disney que agradará a todas as idades, seja adulto ou criança. Até mesmo os fãs de quadrinhos adorarão o longa que ainda traz uma cena pós-créditos, cumprindo todas as tradições dos filmes da Marvel.